1974: A Prova

Em 1974 , Jean-Luc Lagardère só poderia esperar uma vitória. Era necessário dinamizar a rede de concessionários encarregues da distribuição do novo Bagheera, o desportivo da marca destinado ao grande público.
Mas a concorrencia surgiu na sua maior força com os Porsche, Ferrari e Lola.
Apesar de constar entre as equipas favoritas, a equipa do carro nº7 , Pescarolo/Larrousse continuava a conduzir um modelo 670 B denominado "evolução C" de chassis 06.Mas isso não tirava valor ao carro.
Preparado depois de Outubro de 1973, tudo foi afinado e revisto para conseguir um aligeiramento geral e alguns retoques aerodinamicos. Paralelamente ao 670, a Matra desenvolveu o 680E, confiado à dupla Beltoise/Jarier, enquantos os outros dois 670B foram conduzidos por Jabouille/igault e Jassaud/Wollek/Dolhem. Tudo indicava que o 670 estava a acabar e era preciso encontrar um herdeiro. Mas, contando com a sua experiencia anterior, a equipa de Lagardère sabia que apostar num material comprovado e competitivo, mesmo que no fim do seu desenvolvimento, era um trunfo incontestável numa prova de resistência.
Tudo parecia correr ao contrário, quando, após nove horas de corrida, o 680 entrou definitivamente na boxe, pouco depois do 670 de Jassaud. Mas a táctica da velha raposa Pescarolo deu resultado. Partindo à cabeça no começo da prova (realizou o melhor tempo nos ensaios) o nº7 depressa se afastou dos seus perseguidores, para depois gerir a vantagem que os seus adversários não conseguiram anular. Efectivamente, todos contavam com uma falha que acabou por não acontecer. Convém lembrar lembrar que o Matra MS 670 B de chassis 06 nº7 pilotado por Pescarolo e Larrousse só correu em La Sarthe em 1974. Actualmente, encontra-se no Museu de Automóvel de La Sarthe. (texto Altaya).

Comentários